Acontece

Carlos Wizard diz que ficará em silêncio na CPI da Covid

Foto: Washington Costa/Ministério da Economia
Wizard é suspeito de integrar o suposto "gabinete paralelo"

Durante o depoimento, o empresário Carlos Wizard afirmou à CPI da Covid que iria exercer seu direito de permanecer calado e que não responderia perguntas dos senadores do colegiado.

Wizard obteve um habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal, que garante seu direito ao silêncio.

“Ele vai permanecer calado em todas as perguntas como garante o habeas corpus”, disse o advogado do empresário Alberto Toron.

Antes de afirmar que não vai responder às perguntas dos senadores, o empresário, suspeito de integrar o suposto “gabinete paralelo”, fez um discurso religioso e justificou o motivo pelo qual não foi a sua primeira convocação ao colegiado.

“A minha disposição em servir ao país combatendo a pandemia e querendo salvar vida faz com que eu seja acusado de pertencer a um suposto gabinete paralelo. Eu afirmo aos senhores com toda veemência que desconheço qualquer governo paralelo. Se por ventura, gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento ou tenho qualquer informação a esse respeito”, afirmou.

“Jamais participei de uma única sessão em privado, reunião em privado, com o presidente da República. Participei de eventos em que estava presente ele e centenas de outros convidados”, completou.

Wizard é suspeito de integrar o suposto “gabinete paralelo”, que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia em contraposição ao Ministério da Saúde.

Com informações de FOLHAPRESS.