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Luísa Sonza lança novo álbum sobre período conturbado da sua vida

"Não estou bem" e "vulnerável" foram algumas das uma expressões mais usadas por ela na coletiva de lançamento

A cantora Luísa Sonza lançou, neste domingo (18), o seu novo álbum, “Doce 22”. “Não estou bem” e “vulnerável” foram algumas das uma expressões mais usadas por ela na coletiva de lançamento. Após passar pouco mais de um mês afastada das redes sociais após ataques de haters, ela agora encara o desafio de “se expor como nunca” em um disco.

Com 14 faixas, o novo projeto é lançado no dia em que a gaúcha de Tuparendi— cidade de pouco mais de 8 mil habitantes— completa 23 anos, mas “traz o retrato da Luísa de 22”, que diz ter vivido “muitas vulnerabilidades nesse ciclo” (olha ela aí de novo), que durou 14 meses.

“Acho que foi tudo transbordando e saindo. Eu estou muito assustada com tudo isso, acho que nunca me joguei desse jeito. Nunca me expus como eu estou fazendo nesse álbum. Estão sendo dias muito intensos.”

Luísa Sonza lança novo álbum após afastamento por ameaças: "Tive que  aceitar as minhas vulnerabilidades" - Quem | Música

Luísa vibra com as parcerias com Jão e Ludmilla, além dos internacionais 6lack e Mariah Angeliq, e se emociona ao citar o dueto com o ídolo Lulu Santos. Os dois fecham o álbum com “Também Não Sei de Nada :D”. “Durante 14 meses, todos os dias da minha vida eu vivi por esse álbum. Ele tomou conta da minha vida de uma maneira bizarra, como nada tinha tomado antes. E foi uma experiência muito incrível”.

O tempo fora das redes, sem nem mexer no celular, segundo Luísa, parece não ter sido o suficiente para colocar tudo no lugar.”Tô péssima ainda!”, fala ela, antes de cair na gargalhada. “Não pude me recuperar ainda, mas uma hora eu tinha que continuar. Tenho um monte de contratos para cumprir, de coisas para fazer, uma equipe grande para sustentar, meus fãs que esperam notícias de mim. Estou aqui, mas ainda em um processo que acho que, na verdade, nem começou, porque não tive tempo”, disse Luiza.

“Estou lidando com a minha depressão, com o meu pânico, com a minha ansiedade… Mas eles existem. Eles não sumiram e não vão sumir de uma hora para outra”, finaliza.