Rio planeja desobrigar máscaras com 65% de vacinados

 

Um novo plano de reabertura proposto pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, estabelecendo o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos foi aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio e deve antecipar o fim da utilização do equipamento de segurança antes do previsto.

De acordo com a proposta, a liberação será possível quando a cidade estiver com 65% da população completamente vacinada, desde que não haja aglomeração. O percentual apresentado como mínimo necessário deverá ser atingido em 17 de outubro, caso a prefeitura mantenha o ritmo de vacinação dentro do planejado.

Com a nova medida, as máscaras poderão começar a ser abandonadas na segunda etapa do plano de retomada anunciado em julho, intitulado “Rio de Novo”. Inicialmente, a expectativa é que a liberação ocorresse apenas na terceira etapa, estimada para 15 de novembro, quando 75% da população tivesse completado o ciclo vacinal.

O Rio de Janeiro tem aplicado uma multa de R$ 562,42, no CPF, a quem for flagrado sem máscara.

Apesar de terem recebido a nova proposta, as mudanças no planejamento ainda não passaram pelo crivo do comitê consultivo, formado por especialistas independentes da área da saúde e funcionários da prefeitura.

O plano de retomada das atividades na cidade deve ter início com 50% da população imunizada, ante os 45% previstos anteriormente. Ainda na primeira etapa, eventos em lugares abertos serão permitidos com até 500 pessoas.

Já na segunda etapa, com 65% de vacinados, deverão ser liberadas boates, casas de shows e festas em locais fechados, com limite de 50% de público, que precisarão estar com o esquema vacinal completo. Mas, ainda não há confirmação de que estas liberações entrarão em vigor dentro desse planejamento.

Na terceira e última etapa da reabertura, estaria liberada a circulação sem restrição de capacidade e distanciamento, já que 75% dos cidadãos já teriam recebido as duas doses ou a dose única da vacina. Nesta fase, o uso de máscaras se limita a hospitais e transportes públicos.

De acordo com a Secretaria de Saúde, tal planejamento depende do cenário epidemiológico da cidade, que deverá continuar a apresentar regressão dos riscos de contaminação pela Covid-19. “Em não se confirmando essas condições, como já divulgado, a prefeitura poderá rever o planejamento”, declarou a pasta em nota.