Detectada originalmente na Colômbia, a variante Mu da Covid-19 é, hoje, a cepa predominante no país sul-americano e foi responsável pela onda mais mortal da doença por lá, com o equivalente a cerca de 60% dos óbitos registrados entre abril e junho deste ano foram de pessoas infectados com a variante, informou a diretora do Instituto Nacional de Saúde, Marcela Mercado.
Foi justamente na segunda metade do primeiro semestre de 2021 que a Colômbia bateu recordes no número de casos e mortes causadas pela doença no país, fazendo com o que sistema de saúde beirasse o colapso. Atualmente, a variante Mu é considerada como “variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), já tendo sido encontrada em mais de 43 países e com alta taxa de contagiosidade.
Hoje, a Colômbia tem registrado uma média de 2 mil casos e 100 mortes diárias causadas pela Covid-19, melhora significativa alcançada pelo avanço da vacinação, que já está completa para 29% da população. Mesmo com os bons números, a ordem é não baixar a guarda, já que há o risco de um novo pico em outubro, de acordo com Mercado.
Além da variante B.1.621, como é cientificamente chamada, a Colômbia tem confirmado a circulação das cepas Delta, Alfa e Gamma. Ao todo, mais de 4,9 milhões de casos foram registrados no país desde o início da pandemia, com mais de 125 mil colombianos que perderam a vida.
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