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Brasileiros cruzam a fronteira para abastecer na Argentina

Brasileiros atravessam a fronteira para abastecer na Argentina - Foto: Divulgação
Postos no país vizinho registram grandes filas com carros vindos do Brasil

O preço da gasolina aqui no Brasil vem subindo tanto que diversas pessoas estão cruzando a fronteira para abastecer na Argentina. Brasileiros atravessam a Ponte Tancredo Neves, que liga o município de Foz do Iguaçu ao território “hermano” e fazem filas gigantescas para encher o tanque de forma mais econômica. Aliás, de acordo com os consumidores, o combustível é encontrado no país vizinho pela metade do preço.

Brasileiros atravessam a fronteira para abastecer na Argentina – Foto: Reprodução/RPC

Em um dos postos procurados pelos brasileiros, o litro da gasolina super, que corresponde à aditivada no Brasil, custava o equivalente a R$ 3,10. Já em Foz do Iguaçu, o preço médio do litro da gasolina é R$ 6,14, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Aliás, segundo motoristas de aplicativo da região, vale mais a pena rodar um pouco mais para atravessar a fronteira e abastecer. Vale ressaltar que, além da fila nos postos, os motoristas brasileiros devem enfrentar as filas para fazer o teste de Covid na aduanda argentina, para poder entrar no país.

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No Brasil, a gasolina acumula alta de 73,4% em 2021. Foram onze aumentos de janeiro até esta sexta-feira (29). “O poder aquisitivo da sociedade argentina caiu. Para eles é caro, mas para nós, não. Neste momento, o câmbio é favorável perante o peso argentino”, afirmou o economista Nilson Nagata.

Postos argentinos registram grandes filas – Foto: Reprodução/RPC

Além disso, a alta procura de brasileiros por combustíveis pegou os donos dos postos de surpresa, em Porto Iguaçu. Em um deles, por exemplo, segundo a gerente, 90% dos clientes nos últimos dias eram brasileiros. Por isso, chegou faltar combustível nas bombas. Com isso, muitos argentinos também entrarem na fila. Alguns acabam levando combustível para casa no galão. Aliás, para tentar organizar a situação, alguns postos começaram a separar filas para atendimento dos argentinos e dos brasileiros.