Sergio Moro voltou aos holofotes após depoimento do presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira (3), à Polícia Federal no inquérito que apura suposta intervenção política na corporação. Na ocasião, o chefe do Executivo Nacional afirmou que o ex-ministro da Justiça negociou a indicação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da PF por uma vaga no STF. “Ao indicar o DPF Ramagem ao ex-ministro Sergio Moro, este teria concordado desde que ocorresse após a indicação do ex-ministro da Justiça à vaga no Supremo Tribunal Federal”, alegou Bolsonaro.
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Nesta quinta-feira (4), Sergio Moro negou as acusações. Ele, aliás, afirmou, em nota publicada nas redes sociais, que não troca princípios por cargo. “Não troco princípios por cargos. Se assim fosse, teria ficado no governo como ministro. Aliás, nem os próprios ministros do governo ouvidos no inquérito confirmaram essa versão apresentada pelo presidente da República”, rebateu. Além disso, o ex-juiz também afirmou considerar impróprio que o presidente tenha sido ouvido sem que seus “advogados fossem avisados e pudessem fazer perguntas”.
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