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Covid: PE reduz intervalo e idade mínima para dose de reforço

Vacinação de idosos no Recife - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Agora, idosos a partir dos 55 anos e trabalhadores da saúde poderão tomar terceira dose com 120 dias

O Governo de Pernambuco deu mais um passo em direção à máxima imunização contra a Covid-19. Nesta segunda-feira (8), após análise do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), autorizou as reduções do intervalo e idade mínima para aplicação de dose de reforço. A partir de agora, além dos trabalhadores da saúde, todos com mais de 55 anos podem tomar a dose de reforço.

Agora, pessoas com mais de 55 anos já podem receber a dose de reforço – Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Além disso, a terceira dose da vacina contra a Covid-19 passa a ser aplicada quatro meses (120 dias) após o encerramento do esquema com duas doses, ou com a vacina de dose única. Anteriormente, o tempo de espera era de seis meses (180 dias). Ainda assim, para os imunossuprimidos, continua valendo o intervalo de 28 dias de intervalo depois da segunda dose ou única.

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“Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e, especialmente, na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis. É importante avançarmos para termos o maior número possível de pessoas protegidas. Estamos acompanhando com muita atenção o recrudescimento dos casos da Covid-19 em alguns países da Europa. E, se quisermos evitar o mesmo por aqui, precisamos, fundamentalmente, garantir maiores percentuais de cobertura vacinal”, destacou o secretário estadual de saúde, André Longo.

André Longo – Foto: Reprodução

No encontro com os gestores municipais, Longo ainda destacou a importância da busca ativa para a segunda dose daqueles que iniciaram seus esquemas vacinais para garantir a proteção efetiva. Além disso, durante a reunião online, ele enfatizou que Pernambuco ainda precisa ampliar o número de pessoas protegidas. Ainda assim, vale ressaltar, o Estado está entre os dez com maiores percentual de cobertura vacinal. “Precisamos de prioridade absoluta para campanha de vacinação. Não é hora de desmobilizar equipes de imunização. É imprescindível que os gestores mantenham isso no radar e não diminuam suas estratégias, pois o que estamos fazendo agora terá o impacto decisivo para superarmos a pandemia”, concluiu André Longo.