A Polícia Civil de Minais Gerais encontrou um cabo em uma das hélices do avião bimotor que caiu na sexta-feira (5) e matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas. No dia do acidente a Cemig, companhia energética mineira, havia confirmado que a aeronave havia atingido um cabo de uma torre de distribuição da companhia.
“A gente só pode afirmar que esse é o cabo que se rompeu quando tiver o laudo pericial”, disse ao Jornal Nacional o delegado regional de Caratinga, Ivan Sales.
Os especialistas envolvidos na investigação do acidente apontam que ainda não é possível afirmar que as falhas que provocaram o acidente ocorreram antes ou depois da colisão. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da FAB (Força Aérea Brasileira) informou que ainda não se sabe em quanto tempo devem ser concluídas as análises.
Testemunhas serão ouvidas pela Polícia Civil, que apura responsabilidades criminais pela tragédia. A investigação ainda vai contar com o levantamento da documentação sobre a aeronave e a PEC Táxi Aéreo, de Goiânia, empresa proprietária do bimotor.
A remoção dos destroços do avião foi concluída no domingo (7). As partes da aeronave serão enviadas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, enquanto os dois motores vão para Sorocaba, no interior paulista, onde um perito especializado trabalhará na análise.
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