Preço do Gás Natural Veicular sobe e é o maior em 20 anos

 

Dias depois de os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão atingirem o maior valor desde 2001, mais um item vai pesar no bolso dos brasileiros. Nesta quinta-feira (11), foi a vez do GNV (Gás Natural Veicular) atingir patamar recorde. Segundo dados do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP), o combustível registrou o maior preço real do século em novembro, com o metro cúbico chegando a R$ 4,256. Ainda assim, em comunicado da Copergás (Companhia Pernambucana de Gás), a empresa não será afetada pelos grandes aumentos. Com isso, conseguirá evitar elevações abruptas de preço em PE.

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Os dados mostram que o GNV começou a bater recordes em termos reais no mês de maio deste ano, a partir do aumento de 39% promovido pela Petrobras, chegando ao custo de R$ 4,02. Até então, o valor manteve-se mais ou menos estável, girando na casa dos R$ 3,70. Mas a partir de maio de 2021 os preços começaram a subir, impulsionados pela valorização do barril e a desvalorização do câmbio.

Mesmo com o preço elevado, o GNV ainda é o combustível mais barato do mercado. Aliás, segundo levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), entre janeiro e setembro deste ano, 163.168 veículos fizeram a mudança de combustível, um crescimento de 88,5% em relação ao mesmo período de 2020. O Rio de Janeiro é o principal mercado consumidor de GNV. O estado responde por cerca de 60% do volume de gás natural veicular do Brasil, sendo que 24% da sua frota utiliza o combustível. Ainda assim, em todo o país, apenas 2% dos veículos são abastecidos com GNV.