A Alemanha decretou, nesta quinta-feira (2), restrições às pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19. Esta, aliás, é uma tentativa de conter uma disparada de infecções diárias pelo coronavírus, que pode ser agravada pela descoberta da variante ômicron. Entre as novas medidas decretadas, estão a restrição do número de pessoas que podem se encontrar em ambiente fechado e fechamento de boates e discotecas. Além disso, todos aqueles que não receberam a vacina contra Covid devem cumprir lockdown.
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O país, aliás, ainda tem planos para tornar a vacina obrigatória. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e seu sucessor, Olaf Scholz, conversaram com os líderes dos 16 Estados alemães sobre a restrição de acesso de pessoas que não se vacinaram a tudo que não sejam estabelecimentos essenciais, como mercados, farmácias e padarias. “A situação é muito séria, o número de infecções estabilizou-se em um patamar muito alto”, disse Merkel.
Ansiosos para evitar uma quarentena obrigatória generalizada, que poderiam atrapalhar a recuperação frágil da maior economia da Europa, eles devem manter os estabelecimentos comerciais abertos para os quase 69% da população. Este percentual simboliza a parcela da população totalmente vacinada, assim como aqueles que se recuperaram do coronavírus. Vale pontuar que a taxa de vacinação alemã é de pouco menos de 70%, o que se aproxima da média da União Europeia. Ainda assim, é inferior a de países como Portugal e Irlanda.
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