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Outras 3 mulheres relatam assédios cometidos por Renato Kalil

Renato Kalil: médico é acusado de violência obstétrica e assédio moral por ex-pacientes Foto: Divulgação
Uma nova onda de denúncias estão surgindo. Desta vez, sendo uma ex-funcionária e duas ex-pacientes

Após a influenciadora Shantal Verdelho ter dito que sofreu violência obstétrica no parto comandado pelo médico Renato Kalil, mais três mulheres afirmaram que foram vítimas de assédios e abusos cometidos pelo ginecologista e obstetra em questão.

Shantal Verdelho – Foto: Reprodução/Instagram

Desde então, outras mulheres relataram mais casos e, ontem (19), o Fantástico, da TV Globo, exibiu os depoimentos das novas vítimas, uma ex funcionária e duas ex pacientes. Diante dos casos, o Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo estão investigando os casos que vêm sendo revelados.

Uma das mulheres foi atendida por Kalil há cinco anos e relatou o assédio, durante uma consulta. Ela, assim como as outras duas, preferiu não se identificar.

“Ele falou que eu tinha um corpo bonito. Achei estranho assim. Aí a gente sentou na mesa e ele começou a me perguntar da minha vida sexual, se eu tinha relações sexuais com mulheres, falei que sim e aí ele começou com um papo, falar de uma fantasia que ele tinha e me senti muito ofendida” — narrou a vítima, que ouviu os comentários logo após ter seu corpo examinado.

“Ele começou a falar que tinha vontade de fazer um sexo a três com a mulher dele. Ele pegou o celular na mão e começou a me mostrar uma foto, fotos da mulher dele de biquíni. Estava extremamente desconfortável. Eu tenho muita raiva que no dia eu não consegui fazer absolutamente nada. E aí nunca mais voltei”, relatou a vítima.

‘Olha aqui que lindo, está virgem de novo’: em nova denúncia, ex-paciente de Renato Kalil relata ter sofrido violência obstétrica. Já uma ex-funcionária de Kalil afirmou que ele pedia para que ela tocasse nele, e afirmou que houve relações sexuais no período.

“No primeiro momento foi a coisa mais difícil da minha vida, não tinha chão pra pisar, não sabia o que eu fazia. Pra mim ele é um doente, uma pessoa que precisa de tratamento. Viciado em sexo. Um cara que trabalha como ginecologista e tem atitude assim de atacar as pessoas.”