A Prefeitura de São Paulo deve bater o martelo sobre as recomendações sanitárias para a realização do Carnaval no Sambódromo do Anhembi no início da próxima semana. O protocolo é aguardado com expectativa pelas escolas de samba, que já admitem ter que incorporar a máscara de proteção às fantasias.
Uma reunião preliminar entre o Executivo municipal, a Vigilância Sanitária e a Liga que representa as escolas de samba está prevista para esta quinta-feira (13). Por ora, tanto a comissão da prefeitura quanto as agremiações descartam o cancelamento do evento por causa da pandemia de Covid-19.
Para além do uso de máscara, alguns pontos que já foram alinhados e devem ser adotados são a diminuição de 2.000 para 1.500 foliões por escola, a exigência de comprovante vacinal e a exclusão do quesito harmonia na apuração —já que, com a boca dos integrantes encoberta, seria impossível avaliar o canto.
“Acho que a gente consegue, com o protocolo da Vigilância, garantir um espetáculo com segurança e que não aumente o número de casos [de Covid]. O desfile das escolas de samba é único e socialmente muito importante”, afirma o chefe de gabinete da SPTuris e presidente da comissão de Carnaval da prefeitura, Gustavo Pires.
O primeiro ensaio técnico com quatro escolas que estava marcado para o sábado (15), no Sambódromo do Anhembi, foi cancelado. As agremiações ainda esperam posicionamento oficial da Liga.
Com informações de Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo.
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