No último sábado (6), em entrevista à jornalista Renata Lo Prete, o amigo e biógrafo de Jô Soares, Matinas Suzuki Junior, contou dos últimos momentos dele. Durante o podcast “O Assunto”, Suzuki revelou uma frase emocionante dita pelo artista “Ele pediu para colocar como epígrafe, no primeiro volume do nosso livro, uma frase do ator inglês Edmund Gwenn. Quando estava no leito de morte disse o seguinte ‘Morrer é fácil. Duro é fazer comédia’. Uma das últimas coisas que ele falou foi repetir essa frase, que é muito reveladora do que é o Jô: ‘Viver não é tão importante. O importante é a comédia’. O Jô tinha uma vida maior que a vida”, disse Matinas.
Na última entrevista de sua carreira, concedida em março de 2020, ao programa “Provoca”, da TV Cultura, Jô alegou que estava tranquilo em relação à sua morte. “Eu não tenho medo da morte. Eu tenho medo… Sempre tive, aliás, de ficar improdutivo. Agora, de morrer? Já vivi 82 anos. Só espero morrer assim ‘Pá”. Acabou, gastou, apagou o gaslight”. disse Jô ao apresentador Marcelo Tas.
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Jô Soares faleceu na última sexta (5), aos 84 anos, deixando um legado como apresentador, humorista, tradutor, escritor, ator e artista plástico.
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