O Ministério da Saúde abriu negociação com a Pfizer para a compra de vacinas que seriam aplicadas em 2023. A pasta pretende baixar o preço do imunizante, hoje em torno de US$ 15, para algo como US$ 4 dólares. A oferta gira em torno de 200 milhões de doses.
ESPELHO
O ministério tenta também arrancar o compromisso da farmacêutica para que a vacina seja fabricada no Brasil, com transferência de tecnologia —como já ocorre no acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca.
COM CALMA
As conversas, por enquanto, estão sendo tratadas com discrição. Uma autoridade do ministério afirmou que são “negócios sensíveis que não podem ser discutidos pelos jornais”.
A Pfizer ainda vai entregar mais 100 milhões de doses ao Brasil entre os meses de outubro e dezembro. Elas devem ser usadas para a aplicação de terceira dose em pessoas que foram vacinadas no início deste ano, como profissionais de saúde e os mais idosos.
ESTOQUE 2
De acordo com a mesma autoridade que participa das conversas, o ministério tem outras alternativas, além da Pfizer, para a imunização que deve ser feita no próximo ano. Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan já estarão produzindo vacinas no Brasil.
ESTOQUE 3
Além disso, existe a possibilidade de negociação com outras farmacêuticas estrangeiras, como a Moderna e a Janssen.
TEM FIM
Nas palavras do integrante do governo, o orçamento no Brasil “é finito” e por isso a negociação tem que ser bem conduzida.
ENSAIO
Além disso, ainda não está totalmente claro como serão as campanhas de imunização daqui para a frente, em relação ao número de doses a serem aplicadas em cada pessoa anualmente — e com que regularidade.
Com informações de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
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