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Gilberto Barros é condenado à prisão por homofobia

Reprodução - Internet

O apresentador Gilberto Barros foi condenado a dois anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por ter praticado e incitado a discriminação por orientação sexual. Durante um programa em 2020, Gilberto afirmou que vomitava ao ver um “beijo de língua de dois bigode”, além de acrescentar “hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz, apanha dois, mas faz”.

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“Você lembra a hora que eu acordava para trabalhar na Rádio Globo, quando cheguei a São Paulo, em 1984? Tinha que acordar às 2h30 e ainda presenciar, no lugar onde guardava o carro, beijo de língua de dois bigodes. Porque tinha uma boate gay lá na frente”, disse Gilberto durante o programa “Amigos do Leão”. “Não tenho nada contra, mas também vomito, sou gente. Naquela época ainda, imagina. Chegando do interior… Hoje em dia se quiser fazer, faz, mas apanha os dois”.

A juíza responsável pelo caso decidiu substituir os dois anos de prisão por serviços comunitários e uma multa de R$3 mil. A defesa do apresentador argumentou que as falas de Gilberto não causaram risco social à comunidade LGBTQIA+, e que por ter “sangue italiano ele costuma falar muito. Gilberto Barros poderá recorrer da condenação em liberdade.