O diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, cirurgião Paulo Chapchap, defendeu o uso obrigatório de máscaras protetivas em entrevista à Folha de S. Paulo. O médico, aliás, falou que o Brasil demorou a recomendar o uso do equipamento – que, para ele, deve ser de uso obrigatório a todos os grupos da população. “No começo, diziam: ‘não podemos obrigar, as pessoas têm o direito de não usar’. Não, não não. É obrigatório. Cadeirinha para criança no carro é obrigatório. Usar máscara é obrigatório”, declarou Chapchap.
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Ele explicou também que a demora na recomendação do uso de máscaras é responsabilidade dos próprios profissionais de saúde. “A gente ficou assustado de propor a utilização de máscaras para a população como um todo porque elas poderiam faltar onde seriam mais necessárias, que é no ambiente de tratamento dos pacientes”, alegou.
O diretor do Sírio-Libanês, inclusive, destacou, ainda, a eficácia das máscaras artesanais, feitas de tecido. “Talvez não confira 100% de proteção, mas confira 95%”, apontou, lembrando que “a máscara de pano é boa o suficiente para inibir o contágio, desde que todos usem”.
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