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Campanha contra assédio no Carnaval toma o Recife e Olinda

Imagem ilustrativa | Várias famosas aderem às campanhas contra assédio - Foto: Reprodução Instagram
A rede de apoio "Mete a Colher" encabeça, pelo terceiro ano, a campanha de combate ao assédio #AconteceuNoCarnaval

Foi através de financiamento coletivo apoiado por 209 doadores que a campanha #AconteceuNoCarnaval foi viabilizada e renovada para 2019. Este é o terceiro ano que a rede de apoio Mete a Colher encabeça a ação, como embaixadora do jargão #NãoéNão em Pernambuco, que, aliás, virá estampado nas 20 mil tatuagens distribuídas no Recife e em Olinda nos dias de folia. Também serão confeccionadas 20 mil fitinhas da sororidade, que ajudarão as mulheres na hora de pedir apoio durante a festa.

Nos dois primeiros anos, a ideia da campanha era coletar relatos de mulheres que sofriam abuso e assédio durante o Carnaval. Desta vez, o esforço estará todo concentrado na prevenção disso: o objetivo é espalhar o lema “Não é Não”. “Percebemos que muitas mulheres ainda têm um pouco de resistência de falar dos assédios sofridos, e isso tem que ser respeitado. Por outro lado, as mulheres estão cada vez mais corajosas e com uma vontade enorme de dizer “Não é Não” e ajudar outras mulheres em situações constrangedoras”, diz Isabel Albuquerque, coordenadora da ação.

O Não é Não e a rede de ajuda entre mulheres promete crescer ainda mais este ano – Foto: Reprodução Com Causa

Cerca de 100 mil pessoas devem ser impactadas diretamente e indiretamente no eixo Recife-Olinda. Várias marcas, blocas e casas de amigas em Olinda reforçam o apoio à campanha. “Contém Glitter, a OAB/PE, Bloco da Macuca, Bloco Dá o Loud, Bloco Porco Digital, entre outros, chegaram junto com a gente.” comenta Renata Albertim, co-fundadora do Mete a Colher.

Além das fitinhas e tatuagens, haverá cartilha com várias informações sobre o assunto: características de assédio sexual, lei de proteção às mulheres, rede pública de enfrentamento à violência contra a mulher, além de orientações sobre formas de ajudar uma mulher em situação de violência.

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