A banda Jota Quest saiu rodando o país com a turnê do seu álbum acústico, batizado de “Músicas para cantar junto”. Após dois anos de estrada com o show, o grupo resolveu encerrar a turnê junto ao público recifense. Eles se apresentam na cidade nesta quinta-feira (24), no Teatro Guararapes.
A turnê especial de despedida foi batizada de ‘Saideira Acústico Tour’ e começou por Brasília e Goiânia, em maio deste ano. Depois do Recife, a banda ainda leva o show para São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo bateu um papo com o site Roberta Jungmann sobre esta turnê inédita. Confira:
Porque vocês esperaram 20 anos de banda para fazer um projeto acústico?
Por 3 motivos fundamentais. Para termos uma história para rever em formato diferente, por termos sempre desejo de criarmos trabalhos inéditos e darmos vazão ao lado criativo da banda e por não não termos sentido anteriormente que era o momento.
Depois de tantos anos fazendo shows, vocês ainda se surpreendem com os fãs, ainda aprendem algo com eles a cada noite? Se sim, o que?
Com absoluta certeza. Não da para enumerar todas as nuanças que acontecem em termos de troca de energia durante os shows. Mas um exemplo neste acústico é a diversidade do público, principalmente de idades. Família com 3 gerações por exemplo indo aos shows e cantando junto musicas que algumas gerações ainda nem haviam nascido quando foram lançadas.
Vocês têm canções que não saem do repertório dos shows há muitos anos e o público, de várias gerações, cantam em coro. Qual o segredo para se reinventar e continuar com a essência da banda?
Uma banda legitimamente Pop que está no mercado há 25 anos tem que ter personalidade e identidade firmada para suportar este mercado tão volúvel que é o Pop brasileiro. Sempre optamos por sermos nós mesmos nas letras, nos arranjos, nos conceitos de nosso trabalho. Isso nos dá sustentação para tantos anos de sucesso com o público.
O disco acústico tem 25 músicas, mas ainda assim muita coisa ficou de fora. Tem alguma música que vocês não incluíram na gravação e que agora estão trazendo para o repertório ao vivo, por demanda dos fãs ou por vontade própria?
Este foi um grande desafio e até um problema. Abrir mão de algumas músicas. Porém acabamos estendendo o trabalho e lançamos digitalmente muitas músicas em versões ao vivo no estúdio e nos shows, ensaios, gravações de músicas que haviam ficado de fora. Lançamos vários bundles que, além de suprir esta demanda interna e externa que você citou, aumentou muito a integração no mundo digital nossa com o nosso público.
Vocês já têm planos depois deste projeto? Quais são os próximos desafios que a banda quer traçar?
Já estamos em estúdio compondo e gravando varias musicas novas. Voltamos com mais vontade e mais maturidade artística depois desse projeto tão bem sucedido e desafiante. Ainda no primeiro semestre do ano que vem, teremos uma novidade bem inédita e interessante que lançaremos envolvendo a banda em 360 graus. Mas isso ainda é segredo.
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