O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno foi informado pelo presidente Jair Bolsonaro que não ocuparia mais o cargo. O presidente afirma que decidiu demitir Bebianno acusando o mesmo de atuar por interesses próprios e contra o governo.
Antes do encontro com o presidente, Bebianno se reuniu com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Santos Cruz (Secretaria de Governo), quando foi avisado de que seria mantido no cargo. Até mesmo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu pelo ministro, hoje sua ponte com o Palácio do Planalto.
A reviravolta ocorreu, de acordo com a TV Record, quando o presidente tomou ciência de que Bebianno teria vazado áudios de duas conversas entre eles pelo WhatsApp com orientações de trabalho.
De acordo com o Estadão, o ministro, porém, mantém a posição de que não pedirá para sair. Caberá ao presidente o desgaste de exonerá-lo. E, caso Bolsonaro mude de ideia, Bebianno exige que ele faça um apelo público que para fique.
A saída do ministro do governo será formalizada na segunda-feira (18), com publicação no Diário Oficial.
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