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Nova edição do Samba Recife promete ser a maior de todas

Leo Santana, Ferrugem e Thiaguinho estão entre as atrações - Foto: Divulgação
O evento promete arrastar uma multidão neste sábado (28)

Os apaixonados por samba com certeza estão na contagem regressiva! Isso porque o Samba Recife acontece neste sábado (28), na área externa do Centro de Convenções. O evento, como já virou tradição, promete arrastar uma multidão para curtir o melhor do ritmo nacional e local. Aliás, este ano, o agito terá área única e contará, também, com um palco da área interna do Classic Hall. Outra novidade é que não haverão copos descartáveis na festa. Serão vendidos copos sustentáveis no valor de R$ 5. Para aqueles que não desejarem levar o objeto pra casa, os copos poderão ser devolvidos no final do festival, reembolsando o mesmo valor da compra.

Apostando em 12 horas de shows, começando às 18h e terminando às 6h, o Samba Recife contará com quatro palcos montados na sua estrutura. Aliás, esta promete ser a maior edição de todos os tempos. De acordo com o produtor do Samba Recife, Augusto Acioli, a ideia de vários palcos e uma única área foi inspirado em outros grandes festivais que acontecem no Brasil e no mundo, como o Rock in Rio e Lollapalooza. Em tempo, os ingressos para o mega evento custam R$ 120 e estão à venda na Ticket Folia. E você que não quer perder um minuto da festa, confira os horários de cada artista:

Palco Recife-Olinda:

18h – Suel

19h – Sorriso Maroto

20h20 – Léo Santana

21h40 – Belo

23h – Thiaguinho

00h20h – Ferrugem

01h40 – Turma do Pagode

3h – Dilsinho

04h20 – Parangolé

Palco Samba Raiz (Classic Hall):

19h – Reinaldo

21h – Tiee

23h – Xande de Pilares

01h – Vou Pro Sereno

03h – Fundo de Quintal

Palco Pernambuco:

18h – Camisa 10

19h30 – Long Neck

21h – Gabi do Carmo

22h30 – Taiguara

00h – Beleza Pura

01h30 – Sambar e Love

03h – Grupo TS

O cantor Thiaguinho, uma das grandes atrações do Samba Recife, e o produtor Augusto Acioli – Foto: Reprodução
Bate-papo com Augusto Acioli: 

Antes, o Samba Recife era dividido em dois dias. Como surgiu a decisão de fazer o evento com apenas um dia de festa? E porque?

O evento era dois dias e transformamos para um dia por causa de várias pesquisas que fizemos. Vem pessoas do Brasil inteiro, mas principalmente de interiores do nordeste, porque a região não tem um evento como o Samba Recife. Por o Samba Recife ser o maior evento de samba do Brasil, e trazer pessoas do País todo, muitas pessoas achavam que o retorno para casa no domingo era mais difícil. Então, resolvemos fazer um evento mais longo, de 12 horas, começando às 18h e terminando às 6h, envolvendo quase todas as bandas que faziam o circuito nos dois dias.

Este ano, o Samba Recife conta com quatro palcos funcionando simultaneamente. Como você divide as atrações nesta estrutura? Qual o critério para um cantor estar em um determinado palco?

Tive a ideia dos quatro palcos visitando outros festivais, no Brasil e no mundo. Especificamento no Brasil, o Rock in Rio e Lollapalooza. Não tem divisão das pessoas e é um ingresso único. Todas as pessoas têm acesso à tudo e a ideia que tive foi seguir essa linha. Você descentralizar, vários palcos e todos terem acesso ao festival inteiro. O Samba Recife tem quatro palcos: o Recife, Olinda, Pernambuco e Samba de Raiz. A divisão deles é dada pelo ritmo ou pela localidade. O palco Pernambuco, por exemplo, prestigia artistas locais. Temos 7 artistas locais, entre bandas e cantores solos. Temos, inclusive, uma mulher cantora, a Gabi. A entrada das pessoas ao festival é por esse palco, sendo recebido pelas atrações locais.

O palco Samba de Raiz é dentro da casa de show, no Classic Hall e o nome já diz: são bandas que fazem o banda mais antigo e tradicional, como Xande de Pilares, Fundo de Quintal, Tiee e Reinaldo. São artistas que vão naquele samba bem raiz mesmo, naquele samba do Rio, do cacique de ramos. Os palcos Recife e Olinda, que ficam do lado de fora, recebem artistas que tem uma influência geral. Tanto pode ser um samba romântico como até mais tradicional, mas com uma pegada mais moderna, e um samba feito na Bahia, que é chamado de swingueira; que é o caso de Parangolé e Léo Santana, por exemplo. A divisão dos palcos é feita dessa forma.

O evento está na boca (e na cabeça) do público há muitos anos e sempre é um sucesso. Qual o segredo para se reinventar a cada ano? 

Acho que o sucesso do evento se deve a muito trabalho e muitos anos na estrada. O Samba Recife além de ser maior evento de samba do País, também é o mais antigo. É o primeiro. O precursor desse tipo de festival. Nos mantemos cada ano sempre tentando melhorar e surpreender ainda mais as pessoas. Esse ano com muitas novidades. É o maior evento do Brasil porque tem o maior número de atrações, grande nomes do segmento, é um evento que tem o nome da cidade e as pessoas têm um grande carinho por isso.

Outro evento que faço que também tem o nome da cidade é o Olinda Beer. As pessoas têm um carinho especial por falar de onde elas vivem e acho que isso também é um segredo bacana. Mas acho que o principal seja toda essa trajetória de anos de trabalho e dedicação durante o ano inteiro. Quando acaba um Samba Recife, já estamos pensando no próximo e entregamos muito às pessoas. Temos um cuidado grande com as pessoas e isso reflete de um ano pro outro.

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