Acontece

Com show esta noite (8), Vanessa da Mata dá entrevista exclusiva

Vanessa se apresenta no Teatro Guararapes. Foto: Arthur de Souza.
Ela traz aos palcos do Teatro Guararapes a sua nova turnê “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”.

Os fãs da cantora Vanessa da Mata já podem diminuir a ansiedade! Faltam poucas horas para o show da artista aqui na terrinha. Nesta sexta (8) a partir das 21h30, ela traz aos palcos do Teatro Guararapes a sua nova turnê “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”.

A cantora conversou com a gente sobre a apresentação e a nova fase na carreira. Confira na entrevista exclusiva:

1. Você lança seu novo álbum trazendo uma grande novidade, que é a sua estreia como produtora musical. Era um desejo antigo produzir você mesma o seu álbum?

Sim, sempre acreditei que eu pudesse fazer um trabalho assim, mas só agora achei que fosse a hora certa. A decisão foi realmente por um álbum, porque a minha cabeça continuava compondo para álbum e a minha inquietação também. Eu já tinha um EP, mas o meu lado compositora estava o tempo todo trabalhando. Acabei continuando com a minha ideia de ter uma carreira com minha obra contada dessa maneira, e eu tenho certeza que foi uma decisão acertada.

2. O nome do disco, inclusive, é bem poético: “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”. Qual foi a inspiração para escrever a música título e por que escolhê-la para batizar o álbum?

Essa ideia do nome “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”, que vai para a música de mesmo nome, conta a história dos personagens do disco. Esse beijo carregado de sentimentos e sensações bate em muitos de maneiras diferentes e lembra amores diferentes, paixões, relações diferentes, ilusões, frustrações, falta de relacionar-se consigo, assim por diante. A inspiração foi falar dessa falta de bons sentimentos, em um mundo doente, sem carinho e sem diálogo. Uma arrogância que nos assola.

Cantora traz sua nova turnê a Pernambuco. Foto: Divulgação.

3. O show também traz esse romantismo ainda mais aflorado? Será uma apresentação intimista?

O disco, assim como o show, tem essa ideia do romântico, mas também traz muito diálogo. Muitas músicas falam sobre estar só, estar feliz, de perceber suas frustrações, perceber seus ganhos, celebrar suas pequenas vitórias, enfim, são sensações variadas.

4.    Ano passado você fez um belo show no Festival de Inverno de Garanhuns. Agora, volta a Pernambuco para o show no Teatro Guararapes. Há preparações distintas para cada tipo de apresentação? 

O show é todo costurado à mão, de acordo com as letras. Ele tem sim uma arquitetura desenhada conforme a letra e muitas vezes conforme a música também. [A música] “Amado”, por exemplo, vem depois de “Hoje Eu Sei”, conforme a delicadeza, e lembrando de “Amado”. Faz parte nessa ordem musicalmente. Isso dá pra ouvir quando você tá no show. A gente vai arquitetando isso, escolhendo esse roteiro conforme eu fui passando adiante. [O show] Tem todas as músicas que eu acho que a minha história musical precisa.

E que recado nós podemos deixar para o público? 

A gente tá muito feliz de voltar ao estado e eu sempre que fico perto de vocês me sinto em um Brasil que eu tenho muito orgulho de ter um investimento enorme na cultura e na sua autoestima, por consequência. Fico extasiada. Que bom que eu vou estar com vocês aí de novo, num lugar que eu adoro.