O vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho, foi vítima de sequestro-relâmpago, na noite de terça (18), no bairro de Jardim Atlântico. Muito emocionado, o gestor relatou os detalhes da ação durante coletiva de imprensa nesta tarde, na Secretaria de Segurança Urbana de Olinda, no bairro do Varadouro. “Ele (um dos sequestradores) perguntou a todo tempo se eu estava armado, eu dizia que não. Ele me ajoelhou, me botou com as mãos para trás e ficou me batendo o tempo todo com o revólver e um revólver na minha cabeça”, contou.
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Durante a abordagem, que ocorreu por volta das 22h, Botelho foi levado em seu próprio veículo, uma caminhonete Fiat Toro, e depois liberado. Um dos suspeitos foi preso em flagrante e vai responder também por resistência à prisão.
De acordo com o secretário de Segurança Urbana de Olinda, coronel Pereira Neto, o crime teria ocorrido quando o vice-prefeito atendia a uma chamada telefônica. A hipótese inicial é de que a investida foi praticada por quatro homens. “Nesse caso, pelas características, o objetivo era roubar a Fiat Toro e eles seguiram no objetivo até o fim, então o objetivo foi configurado como roubo triplamente qualificado”, explicou o secretário.
Durante o sequestro que sofreu, Márcio Botelho afirmou ter sofrido constantes ameaças e violência física. “[Eles] falavam o tempo todo que iam me matar”, contou. O maior momento de terror, segundo Botelho, foi quando o deixaram em uma área de canavial, com a cabeça coberta por um capuz. “Pensei que eles iam atirar em mim. Pensei muito na minha mãe. [Um deles] me empurrou e me mandou correr. Depois de 30 minutos, perdido, achei um caminho que deu na BR-101, pedi ajuda e um motorista de aplicativo me ajudou”, recordou em meio a lágrimas.
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