O Festival de Cinema de Veneza tem acontecido nas últimas semanas, e devido a pandemia do novo coronavírus, uma nova modalidade vem ganhando espaço no evento. O Venice VR Expanded é uma edição digital imersiva que apresenta os mais recentes projetos de realidade virtual (VR) de todo o mundo. Repleto de uma variedade de filmes e conteúdo interativo, é um dos melhores exemplos de por que um formato como esse funciona, além de destacar a grande variedade de ideias que a indústria de XR pode oferecer. Nesta edição do Festival de Veneza foi apresentado as novidades cinematográficas que utilizam a tecnologia. Dentre eles, a produção ‘Gravidade VR’, dirigido pelos brasileiros Amir Admoni e Fabito Rychter, vem fazendo sucesso.
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Contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018, Gravidade VR surgiu como uma experiência de exploração em realidade virtual que até ser uma obra dramatúrgica imersiva criada para o público adulto. Baseado em um curta de animação desenvolvido pela dupla em 2018, a produção acompanha os últimos momentos de dois irmãos em uma queda livre durante quinze minutos. Sem qualquer visão de uma linha do horizonte ou um chão, o expectador é colocado na queda junto com objetos de uma casa, como uma geladeira e um tabuleiro de xadrez, e os personagens, que estão conectados por uma corda.
Sobre a produção, os diretores explicam como puderam aproveitar a tecnologia VR para produzir cinema de experiência: “Cair é geralmente um pesadelo comum que as pessoas têm. Uma das coisas que foi interessante ao fazer Gravidade foi pensar nisso não como algo assustador, mas como algo comum. Gravidade foi lançado pela primeira vez como um curta, mas quando começamos a produzi-lo percebemos que o universo dessa história o tornaria uma combinação perfeita para uma experiência de RV.”
Além de Veneza, Gravidade foi selecionado para o Festival de Cannes, o Tribeca, entre outras mostras com espaço para projetos em realidade virtual.
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