A pandemia do novo coronavírus dificultou o funcionamento de muitas empresas, fazendo até com que algumas fechassem suas portas em meio à crise. Neste contexto, uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que as mulheres empreendedoras demonstraram maior agilidade e competência ao implementar inovações em seus negócios em comparação aos homens.
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Realizada entre os dias 27 e 31 de agosto, a pesquisa afirma que 71% das mulheres usam redes sociais, aplicativos e a internet para vender seus produtos e serviços. Em contraste, só 63% dos homens usam as ferramentas em prol das vendas. Essa vantagem feminina também foi observada diante do uso do delivery e nas mudanças desenvolvidas em produtos e serviços.
Para Carlos Melles, presidente do Sebrae, esse fenômeno pode ser explicado, em grande parte, graças ao nível de escolaridade das mulheres empreendedoras. “As mulheres são mais escolarizadas do que os homens: 63% delas têm nível superior incompleto ou mais, contra 55% dos homens com esses mesmos níveis de escolaridade”, comentou, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias. Elas também são mais jovens: 24% delas têm até 35 anos, ante 18% deles.
Apesar do faturamento feminino (78%) ser ligeiramente abaixo do masculino (76%), 54% dos empresários do sexo masculino buscaram crédito enquanto a proporção de mulheres é praticamente a oposta: 55% delas não buscaram empréstimos.
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