Num ranking composto por 79 países, o Brasil está entre os seis que menos estudam língua estrangeira. É o que revela o relatório “Políticas Eficazes, Escolas de Sucesso”, produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A avaliação de todos os países foi feita com base nos dados do Pisa 2018.
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Em média, os estudantes brasileiros têm 1,8 horas semanais de língua estrangeiro por semana. Essa é a metade da média dos países que compõem a OCDE, que e de 3,6. O Brasil ficou à frente apenas da Austrália (1,2), Nova Zelândia (1,2), Brunei (1,6), Reino Unido (1,7) e Malásia (1,7). O documento também aponta ainda que “passar de uma hora ou menos o tempo de aprendizagem de língua nativa para três levou a uma melhora na leitura entre os alunos desfavorecidos”.
Ainda segundo o texto, passar de uma hora ou menos o tempo de aprendizagem de língua nativa para três melhorou especialmente a leitura entre alunos desfavorecidos. “É importante garantir que o tempo de aprendizagem seja produtivo para que os alunos possam desenvolver suas habilidades acadêmicas, sociais e emocionais de forma equilibrada”, aponta o relatório.
Em contrapartida, Luxemburgo é o país onde os alunos mais estudam línguas estrangeiras no mundo. São 6,2 horas por semana. A Costa Rica é o país que lidera na América Latina. Os estudantes caribenhos passam 5,7 horas semanais aprendendo outros idiomas.
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