De acordo com pronunciamento do ministro da economia Paulo Guedes nesta quinta (19), a geração de empregos no segundo semestre pode fazer o país fechar 2020 perdendo menos postos de trabalho que na recessão de 2015 e 2016. O ministro voltou a defender a desoneração da folha de pagamentos e criticou o Congresso Nacional por interditar o debate sobre o tema.
“Na maior crise global, nós podemos terminar o ano com um terço ou um quarto dos empregos que foram perdidos na recessão autoimposta [de 2015 e 2016”, declarou Guedes, durante o 41º Congresso Brasileiro de Previdência Privada promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
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Segundo o ministro, nessa época do ano, em 2015 o país já havia perdido 650 mil empregos formais e, em 2016, 687 mil vagas com carteira assinada, contra cerca de 550 mil este ano. Mas, como a expectativa é de continuar a geração de postos até o fim do ano, o saldo negativo pode ficar ao redor de 300 mil.
O ministro ainda disse que a maior parte da inteligência brasileira acredita em economia planificada, quando o avanço da China é explicado por sua parte voltada ao capitalismo. “Hoje existe pouca tolerância com o governo conservador, mas houve 10 anos de crise econômica enfrentados com paciência.” Além disso, por diversas vezes, o ministro defendeu a criação de um imposto sobre transações digitais para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração da folha.
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