O aumento de casos de infecção por Covid-19 pela variante Delta fez com que países da Ásia e da Oceania adotassem novas medidas de restrição. A alta nos números acontece num momento delicado, em que autoridades tentam convencer os mais céticos a receberem os imunizantes.
Ásia
Na Indonésia, onde apenas 10% da população tomou apenas uma dose da vacina, a Cruz Vermelha está em alerta, por conta do pico da doença. Já em Hong Kong, voos do Reino Unido – que vive uma alta de casos da variante Delta – estão proibidos; e em Bangladesh, que vê novos casos se aproximarem do último pico, em abril, soldados irão às ruas para fazer cumprir as medidas de isolamento.
A Malásia ordenou a permanência em casa após ver as infecções atingirem o pico no início de junho, mas os bloqueios não fizeram tanta diferença, já que o número de novos casos só caiu 5%. Nesta segunda (28), o governo estendeu a ordem de isolamento por tempo indeterminado. O país tem cerca de 6% da população totalmente vacinada.
A Rússia vive uma escalada da doença, com 652 mortes em 24 horas, o maior número diário desde o início da pandemia. De acordo com o governo, 151 mil dos 182 mil leitos disponíveis no país estão ocupados, 15 mil deles em Moscou, epicentro da terceira onda. Parte importante destes pacientes estão na UTI.
Por lá, a vacinação finalmente acelerou, de acordo com o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, mesmo com a desconfiança da população pela vacina.
Austrália
Quase 10 milhões de australianos cumprem o confinamento em quatro grandes cidades do país. Atualmente, a Austrália vive um surto de casos, especialmente por causa da variante Delta, devido a falhas nos sistemas de quarentena para viajantes que chegam do exterior.
Cidadãos do país têm criticado o governo pela lentidão da campanha de imunização, além da falta de melhorias nos dispositivos de quarentena.
Com informações do jornal Extra.
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