A pandemia e toda crise que ela acarretou fez com que muitas pessoas resolvessem se mudar. Mas recomeçar em uma cidade, ou até mesmo país, diferente, não é nada fácil. Se a mais recente classificação das melhores cidades para se viver serve de guia, provavelmente deve começar a buscar na Europa Ocidental ou no Canadá.
Com a Covid-19 virando apenas uma lembrança em alguns lugares do mundo, o índice de habitabilidade global de 2022, medido pela Economist Intelligence Unit (EIU), está muito parecido com os dias pré-pandemia. Aliás, segundo o levantamento, a capital austríaca Viena recuperou o primeiro lugar no ranking, posto que ocupava há três anos. A cidade superou Copenhague graças a uma classificação maior na área de saúde. Além disso, completam o top 5 da pesquisa as cidades de Zurique, na Suíça, Calgary e Vancouver, no Canadá.
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As únicas cidades não europeias ou canadenses listada entre as dez primeiras do ranking foram Osaka, no Japão, e Melbourne, na Austrália, que empataram no 10º lugar. Além disso, nos últimos lugares da lista de 173 países estão Trípoli, na Líbia, a cidade nigeriana de Lagos e Damasco, na Síria.
Segundo o relatório da EIU , as cidades foram classificadas com base em mais de 30 fatores qualitativos e quantitativos em cinco categorias gerais: estabilidade, saúde, cultura, meio ambiente, esducação e infraestrutura. “Nos últimos dois anos, os rankings globais de habitabilidade da EIU foram em grande parte impulsionados pela pandemia de Covid-19, com bloqueios e medidas de distanciamento social afetando as pontuações para cultura, educação e saúde em cidades de todo o mundo”, diz o relatório. “Mas, em nossa pesquisa mais recente, o índice normalizou, uma vez que as restrições foram levantadas em muitos países”.
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