Em entrevista para revista Veja SP, Eliana falou sobre a importância de compreender o envelhecimento enquanto mulher, relembrou os anos de sua carreira em frente à TV, e declarou que enxerga o machismo forte no meio do entretenimento.
“Não só por ser uma pessoa pública e estar na mídia, de maneira geral a mulher sofre muita pressão ao envelhecer. Mas precisamos normalizar o envelhecimento como algo ligado à vida. A mulher hoje com cabelos brancos é aceita, mas há alguns anos era vista como alguém que não se cuidava. Precisam nos deixar viver em paz porque isso faz parte da vida, é natural quem quer viver muito. E eu quero”, disse ela.
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Sobre a sua carreira, Eliana falou sobre sua jornada junto ao SBT nos últimos 17 anos. “Eu apresento há dezessete anos ininterruptos um programa para a família em um ambiente antes predominantemente masculino. Cresci vendo Silvio Santos, Gugu Liberato e Fausto Silva, e depois de alguns anos ter me tornado apresentadora nesse hall de homens foi representativo demais”.
“O que eu mais desejo é que outras mulheres ocupem essa profissão de comunicadora aos domingos. Por que só eu aos domingos por todo esse tempo? Outros programas vieram, mas se encerraram. Meu desejo não é ser a única. Sem dúvida ainda tem machismo e aos poucos vamos quebrando isso. Fiquei feliz de ter sido acolhida pelo público logo que decidi fazer a transição infantil para o adulto”.
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