Na última quinta-feira (3), a Polícia Federal (PF) prendeu o fazendeiro Arilson Strapasson, após ele fazer ameaças contra o presidente da República. A decisão da juíza Mônica Guimarães, da 2ª Vara Federal de Santarém, determinou que ele responderá em liberdade pelo crime de ameaça, mas estará impedido de se aproximar do distrito de Alter do Chão (PA) por 10 dias.
Segundo as informações, as ameaças foram feitas por Strapasson na quarta-feira (2) em uma distribuidora de bebidas, onde ele teria afirmado que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria ao visitar o município.
Após a prisão em flagrante, inicialmente foi estabelecida uma fiança equivalente a 100 salários mínimos para a liberação do fazendeiro. No entanto, a juíza Mônica Guimarães reconsiderou a decisão e determinou que Arilson Strapasson responderá em liberdade, sem a necessidade de pagamento da fiança.
O advogado de defesa do fazendeiro, Fábio Dutra, afirmou que, devido ao horário da elaboração do documento, a soltura de seu cliente está prevista para a manhã deste sábado (5).
A juíza entendeu que não houve irregularidades na prisão em flagrante e manteve a acusação por ameaça contra o presidente da República. As demais acusações de incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos não foram acatadas.
Ainda que responderá em liberdade, Arilson Strapasson terá a obrigação de não se aproximar do distrito de Alter do Chão por 10 dias, conforme determinado pela Justiça. O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que está atenta a eventuais desdobramentos da situação.
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