O governo brasileiro revelou um ambicioso plano para impulsionar a indústria nacional com um investimento de R$ 300 bilhões até 2026. Os órgãos encarregados da gestão desses fundos incluem o BNDES, a Finep e a Embrapii, que administrarão “linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, e recursos por meio de mercado de capitais”.
O plano visa promover a neoindustrialização nacional e está alinhado com os objetivos de quatro eixos de ação principais.
O eixo “Mais Produtividade” busca ampliar a capacidade industrial, incluindo a aquisição de máquinas e equipamentos. O “Mais Inovação e Digitalização” focará em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O eixo “Mais Verde” abordará projetos de sustentabilidade na indústria, enquanto o “Mais Exportação” fornecerá incentivos para o acesso ao mercado internacional.
Do montante total, R$ 20 bilhões serão não reembolsáveis, envolvendo o governo no compartilhamento de custos e riscos com empresas em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A Finep terá um papel crucial, lançando 11 chamadas públicas no valor de R$ 2,1 bilhões, incluindo 10 chamadas de fluxo contínuo para empresas e um edital específico para a Saúde em Institutos de Ciência e Tecnologia.
O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, destacou a importância dessas medidas e parcerias para o avanço econômico do país. Ele ressaltou que, ao colocar a indústria no centro da estratégia, o Brasil pode superar desafios e se posicionar como uma economia mais dinâmica e moderna.
