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Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica feminina da história do Brasil
Rebeca Andrade enfrentou um intenso duelo com Simone Biles e conquistou a medalha de prata em uma final decidida na última rotação. Com uma apresentação impecável no solo, a norte-americana garantiu o ouro nos detalhes. A campeã de Tóquio 2021, Sunisa Lee, ficou com o bronze, assegurando a dobradinha americana no pódio.
A disputa no salto foi acirrada entre a brasileira e norte-americana
Rebeca Andrade foi a segunda ginasta a competir no salto. A brasileira iniciou a competição com um Cheng perfeito, obtendo uma nota de 15.100. Simone Biles saltou em seguida. Apesar da maior dificuldade, a norte-americana teve um desconto devido a um grande passo na saída, alcançando uma pontuação de 15.766.
Flávia Saraiva, a segunda representante do Brasil na final, começou sua rotação nas barras assimétricas. Com pouquíssimos erros, Flavinha completou a série sem grandes dificuldades, cravou a saída e garantiu uma nota de 13.900. Ao final da primeira rotação, o pódio era composto por Simone Biles, Rebeca Andrade e Ellie Black, respectivamente. Flávia Saraiva estava na 8ª posição.
Rebeca Andrade iniciou a segunda rotação com uma apresentação quase perfeita nas barras paralelas. A brasileira teve apenas um pequeno salto para o lado na saída com um Tsukahara, mas deixou a área de competição confiante e recebeu uma nota de 14.666, sua maior nota no aparelho até então.
Em seguida, Biles se apresentou e cometeu um erro grave na ligação entre os elementos de sua série. Ao executar o Pak salto, um elemento de transição da barra maior para a menor, Simone teve um deslize e dobrou os joelhos na chegada, sofrendo um desconto na execução.
Apesar do erro, a ginasta terminou a apresentação, que possui um alto nível de dificuldade, com uma saída cravada e recebeu uma nota de 13.733. Essa pontuação permitiu que Rebeca permanecesse na 1ª colocação da segunda rotação até aquele momento.
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