A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) celebra os seus 70 anos neste domingo (21). No mesmo dia, aliás, o Museu do Homem do Nordeste também completa 40 anos. E, claro, uma super programação foi montada para marcar a data, como o lançamento dos selos Joaquim Nabuco, patrono da Casa, e Gilberto Freyre, seu fundador, além de entrega de medalhas, exposições e mostra de cinema. Confira:
Selos
A programação terá início às 10h com a entrega de selos comemorativos no Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, onde o abolicionista Joaquim Nabuco viveu até os oito anos. Serão dez homenageados no lançamento dos selos Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre pelos 70 anos da Fundação e 40 anos do Museu do Homem do Nordeste.
Entre os contemplados estão a família de Joaquim Nabuco, representada na cerimônia pelo bisneto Pedro Nabuco, e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre, filha do sociólogo.
Exposições
As exposições no Museu do Homem do Nordeste, que serão abertas no domingo (21), são fruto de um trabalho em conjunto com os servidores do MUHNE. A mostra “40 anos Educando” homenageia Silvia Brasileiro, que integrou a equipe do Educativo do Museu de 1987 a 2015. Será aberta às 16h na sala Waldemar Valente, no campus da Fundaj em Casa Forte.
A proposta da exposição é mostrar, por meio de brinquedos, bonecos, caminhões, carrinhos de lata, oficinas de máscaras e brinquedos, que a identidade é um pedaço escondido dentro de alguém. A ideia, destacou a antropóloga, é que os pequenos saiam mais nordestinos e mais brasileiros. A mostra fica exposta por seis meses.
Em seguida, será aberta a intervenção museológica “Muhne 40 Anos, 40 Peças”. Serão 15 peças da exposição permanente do museu somadas a outras 25 da reserva técnica para contar toda história do Muhne. As 40 peças foram identificadas e escolhidas em acordo com a equipe do Museu, considerando seus significados para cada época da instituição.
Medalhas
O jardim do Museu do Homem do Nordeste sedia, às 17h, no domingo (21), a cerimônia de entrega das medalhas Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre. Serão 110 homenageados entre servidores da casa, personalidades e instituições que contribuíram com a Fundação e o Museu.
Entre os homenageados, artistas, como Lia de Itamaracá, artesãos, como mestre J. Borges, instituições, entre elas a Academia Pernambucana de Letras, o Tribunal de Justiça de Pernambuco e a Assembleia Legislativa de Pernambuco. Também serão agraciadas as famílias de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da Fundação.
Cinema
As comemorações continuam na próxima semana. De 25 a 28 de julho, o Cinema da Fundação estreia a Mostra Inéditos do Cinema Português. Serão sete longas de diretores contemporâneos portugueses nunca vistos no estado, numa parceria com a Embaixada Portuguesa e o Instituto Camões. A mostra evoca o conceito “luso-tropicalismo”, elaborado pelo sociólogo e escritor Gilberto Freyre. A entrada é gratuita.
Programação
25 a 28 de julho (quinta-feira a domingo), Cinema do Museu, em Casa Forte
20h – Fado Camané
[Portugal, 2014], de Bruno de Almeida. Gênero: documentário. Classificação: Livre.
Duração: 72 minutos.
Sexta, 26
18h20 – Voltar à Terra
[Portugal, 2015], de João Pedro Plácido (Fênix Filmes). Gênero: documentário.
Duração: 78 minutos.
20h – Colo
[Portugal, 2017], de Teresa Villaverde (Zeta Filmes). Gênero: drama. Elenco: João
Pedro Vaz, Alice Albergaria Borges, Beatriz Batarda. Classificação: 14 anos.
Duração: 136 minutos.
Sábado, 27
20h – Correspondências
[Portugal/Brasil/Grécia/Argentina/França, 2016). Gênero: documentário biográfico.
Classificação: Livre. Duração: 145 minutos.
Domingo, 28
18h30 John From
[Portugal, Brasil, 2015], de João Nicolau (Fênix Filmes). Gênero: drama. Elenco:
Júlia Palha, Filipi Vargas, Leonor Silveira. Classificação: Livre. Duração: 95 min.
20h20 -A Floresta das Almas Perdidas
[Portugal, 2016], de José Pedro Lopes. Gênero: Drama, terror. Elenco: Daniela
Love, Jorge Mota, Mafalda Banquart, Lígia Roque. Clássificação: 14 anos. Duração:
71 minutos.
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