Após uma longa briga que gerou um racha no PSL, Eduardo Bolsonaro e mais 17 deputados foram punidos pela Executiva Nacional da legenda, nesta terça-feira (3). O terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro sofreu a maior punição. Eduardo ficará um ano sem poder exercer atividades partidárias. A decisão foi confirmada pelo Diretório Nacional do PSL. Tudo se deu em decorrência da tentativa de afastar Luciano Bivar (PE) do comando da sigla.
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Eduardo Bolsonaro está em missão oficial no Oriente Médio e ainda não foi informado da decisão do partido. Na prática, o filho do presidente vai perder a liderança do PSL na Casa e todas as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas, como na CPMI das Fake News, onde tem sido uma espécie de advogado de defesa do presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, devido ao regimento da Câmara, Eduardo mantém o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) até o final do ano. Isso porque o deputado foi eleito e, pelas leis da Casa, fica imune de quaisquer alterações feitas pelo PSL.
Punições previstas para os deputados do PSL
Pela decisão do comando do PSL, estão suspensas as atividades partidárias de:
- Bibo Nunes: 12 meses
- Alê Silva: 12 meses
- Bia Kicis: 6 meses
- Carla Zambelli: 6 meses
- Carlos Jordy: 7 meses
- Daniel Silveira: 12 meses
- Eduardo Bolsonaro: 12 meses
- General Girão: 3 meses
- Filipe Barros: 6 meses
- Junio Amaral: 3 meses
- Luiz Philippe de Órleans e Bragança: 3 meses
- Márcio Labre: 6 meses
- Sanderson: 10 meses
- Vitor Hugo: 7 meses
Além disso, outros quatro deputados foram punidos com advertência. São eles Aline Sleutjes, Chris Tonietto, Hélio Lopes e Coronel Armando.
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