De acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores do Riken Center, no Japão, as viseiras de plástico não são eficazes contra o novo coronavírus. Uma simulação feita pelo Fugaku, o supercomputador mais rápido do mundo, revelou que quase 100% das menores gotículas transportadas pelo ar liberadas por pacientes infectados são capazes de superar esse tipo de barreira. Isso acontece porque as viseiras não cobrem todo rosto e, portanto, permitem que as partículas passem.
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O jornal The Guardian publicou os detalhes da pesquisa e em entrevista a veículo, Makoto Tsubokura, líder da equipe do estudo, advertiu contra o uso de viseiras. “A julgar pelos resultados da simulação, infelizmente a eficácia dos protetores faciais em evitar que as gotas se espalhem da boca de uma pessoa infectada é limitada em comparação com as máscaras. Isso é especialmente real para pequenas gotículas de menos de 20 micrômetros. Ao mesmo tempo, funciona de alguma forma para gotículas maiores que 50 micrômetros”, afirmou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os protetores faciais podem ajudar a prevenir o vírus. No entanto, a agência afirma que eles só funcionam em combinação com outras medidas de segurança, como uso de máscara, distanciamento social e lavagem frequente das mãos.
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