Pernambuco pode ter sua primeira Santa reconhecida pelo Vaticano. Irmã Adélia, natural de Pesqueira, ficou conhecida por ter presenciado as aparições de Nossa Senhora. O processo de beatificação e canonização já foi aberto na Congregação para a Causa dos Santos da Santa Sé. No domingo (13), um memorial dedicado à Irmã Adélia foi inaugurado no Colégio Damas, Zona Norte do Recife. Além disso, uma missa antecedeu a abertura do memorial, que abriga itens pessoais da beata. Os restos mortais de Irmã Adélia foram transferidos para a capela do Colégio Damas.
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Após a canonização de irmã Dulce, primeira Santa nascida no Brasil, Pernambuco pode seguir o mesmo caminho. Mas o processo é longo. Para alguém ser reconhecido santo, existe um longo processo e é necessária a comprovação de dois milagres. Antes de seguir para o Vaticano, o processo de beatificação e canonização foi aprovado pelos bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Além de ter presenciado as aparições de Nossa Senhora, Irmã Adélia se destacou por sua missão incansável de ajudar o próximo e rezar pelos sacerdotes. As principais ações dela foram realizadas na Vila de Santa Luzia, na Torre. Foi responsável por fundar a Escola Nossa Senhora das Graças, unidade da Rede Damas Educacional, que oferece educação gratuita para crianças de quatro a seis anos de idade.
Sobre Irmã Adélia
Maria da Luz Teixeira de Carvalho nasceu em Pesqueira, no dia 16 de dezembro de 1922. Ela ficou conhecida ao presenciar as aparições de Nossa Senhora, na Sítio Guarda, em Cimbres, distrito de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. Recebeu o nome de Irmã Adélia ao entrar para o Instituto das Religiosas da Instrução Cristã (RIC) e virar freira. Ela faleceu há seis anos, no dia 13 de outubro de 2013, com 90 anos de idade. Entre os milagres atribuídos à Irmã Adélia está a cura de uma criança que caiu do 5º andar e outros que ainda estão em processo de avaliação.
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