O presidente Jair Bolsonaro oficializou, na manhã desta terça-feira (28), André Mendonça e Alexandre Ramagem como novos ministro da Justiça e diretor-geral da PF, respectivamente. Os nomes já eram apontados como certos já que ambos tem uma relação bem próxima com a família Bolsonaro. Ainda assim, a nomeação de Mendonça e Ramagem como novos membros do governo só foi publicada no Diário Oficial da União hoje.
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André de Almeida Mendonça estava na Advocacia Geral da União (AGU) desde 2000. Ele também é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília e chegou ao governo Bolsonaro com o apoio da bancada evangélica. Ainda assim, Mendonça conheceu o presidente em novembro de 2018, quando foi escolhido para comandar a AGU. Desde então, desenvolveu um relacionamento próximo com a família Bolsonaro. Além do apoio da ala militar e evangélica, Mendonça tem contato direto com Dias Toffoli, presidente do STF, sendo apontado como nome que vai melhorar a relação de Bolsonaro com o poder Judiciário. Além disso, ele é apontado, agora, como a indicação do presidente ao STF.
Por outro lado, Alexandre Ramagem é ainda mais próximo da família do Chefe do Executivo Nacional. Ele era diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e nome de confiança dos filhos do presidente. Em 2018, Ramagem chegou a trabalhar como segurança de Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial. Além disso, a relação muito próxima com Carlos Bolsonaro, investigado pela PF como articulador do esquema criminoso para espalhar fake news, foi apontada como decisiva para sua chegada à diretoria da instituição. O novo diretor-geral da PF, aliás, chegou a ser convidado para o casamento do “filho 02” de Jair Bolsonaro.
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