Quatro ministros do governo Bolsonaro apresentaram, nesta sexta (25) um balanço das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo da Presidência) e Braga Netto (Casa Civil) foram os escolhidos para apresentar o balanço à imprensa. Essa apresentação, aliás, começou menos de uma hora depois da coletiva concedida por Nelson Teich sobre sua demissão do Ministério da Saúde.
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Durante a exposição do resumo, os ministros entraram em defesa do presidente Jair Bolsonaro, que vem sendo criticado por suas medidas e atitudes frente à pandemia. Luiz Eduardo Ramos criticou o modo como as notícias sobre o coronavírus têm sido publicadas no Brasil. “A intenção da imprensa é assustar”, disse.
Ele usou como exemplo a manchete de um jornal impresso de circulação nacional que noticiou quando o Brasil ultrassou a França em número de mortes por Covid-19. Ramos, entretanto, a postura dos veículos da Record, Band, Rede TV! e CNN que, segundo ele, mostram os ângulos positivos e negativos das medidas adotadas pelo governo Bolsonaro.
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Damares Alves citou uma série de ações do seu ministério e atribuiu todas as realizações positivas da pasta a Jair Bolsonaro, tecendo elogios à conduta do presidente. Já Paulo Guedes afirmou ser difícil para os ministros trabalhar quando, segundo ele, a imprensa os ataca constantemente. “Que nós sejamos bem interpretados”, pediu ao jornalistas.
Braga Netto seguiu a mesma linha, acusando a imprensa de atentar somente para os aspectos negativos do governo Bolsonaro. “O presidente não ignora a ciência”, respondeu quando perguntado sobre as divergências que Bolsonaro teve com Mandetta e Teich. Ele demonstrou, inclusive, não gostar da insistência dos jornalistas em perguntas sobre crise no pasta, que perdeu dois ministros em meio a uma pandemia. “Tem um lençol branco e as pessoas ficam só vendo dois, três pontos negros”, ilustrou.
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