Política

Governo do DF desmonta acampamento pró-Bolsonaro na Esplanada

Acampamento do "300 do Brasil" - Foto: Wagner Pires/Futura Press
Com a ação da Polícia Militar, a ativista Sara Winter exigiu uma reação do presidente

O Governo do Distrito Federal (DF) realizou, neste sábado (13), uma ação de desmonte do acampamento pró-Bolsonaro que estava na Esplanada dos Ministérios. Organizado por Sara Winter, ativista bolsonarista e investigada no inquérito das fake news, o acampamento “300 do Brasil” estava em Brasília há semanas. Aliás, diante da ação da Polícia Militar, Sara exigiu uma reação do presidente Bolsonaro.

Acampamento do “300 do Brasil” – Foto: Wagner Pires/Futura Press
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A ação fez parte do programa DF Legal, promovido pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, para fiscalizar e combater ocupações ou estabelecimentos ilegais. A secretaria afirmou que os manifestantes ocupavam área pública na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido, e em acampamentos irregulares. “Houve diversas tentativas de negociação para a desocupação da área, mas, infelizmente, não houve acordo. Os acampamentos foram desmontados sem confronto”, informou.

Policiais da PM-DF durante desmonte do acampamento na Esplanada dos Ministérios – Foto: Sérgio Lima/Poder360
Desmonte do acampamento pró-Bolsonaro em Brasília – Foto: Sérgio Lima/Poder360

Ainda assim, nas redes sociais, Sara Winter postou uma outra versão dos acontecimentos. Segundo ela, a Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública chegaram no local às 6h desmontando barracas e atacando as pessoas com “gás de pimenta e agressões”. Além disso, segundo Sara, uma pessoa que estava orando e cantando o Hino Nacional foi atingida por gás de pimenta para que uma “carreata do PT” passasse no local. Aliás, um grupo contra Bolsonaro e a favor da democracia fez ato pela manhã na região da Esplanada dos Ministérios, mas só chegou próximo de onde estava o acampamento cerca de três horas depois.

Procurada pelo UOL, a PM informou que prestou apoio a uma ação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública e não houve registro de ocorrências. O Corpo de Bombeiros também esteve presente para apoio. Pessoas no acampamento gritaram palavras de ordem contra o desmonte, classificando a situação como ditatorial, e xingando ministros do STF. Vestindo roupas em verde e amarelo, e com bandeiras do Brasil, eles ainda chamaram o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), de “fascista” e “comunista”.

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