Val Marchiori voltou a ser assunto nas redes sociais após um vídeo com Bia Doria, primeira-dama de São Paulo. Nesta sexta-feira (3), as duas causaram revolta ao defenderem que não é correto dar marmita a moradores de rua. No papo, gravado no Palácio dos Bandeirantes, Bia e Val afirmaram que a rua é um atrativo e os moradores gostam de ficar nela.
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A socialite iniciou seu vídeo mostrando alguns detalhes da residência do governador de São Paulo. Logo depois, Val questionou Bia Doria sobre seus projetos sociais. “O principal agora é o Inverno Solidário, em que nós estamos arrecadando cobertores [para moradores de rua]”, afirmou a primeira-dama. Ela, aliás, ressaltou que os itens são “novos, nada de roupas usadas”. Em seguida, ela falou da iniciativa Alimento Solidário, que distribui refeições para as 645 prefeituras do Estado. “Só aqui em São Paulo nós temos 24 mil moradores de rua, sem contar todas as instituições. Então é um número muito grande”, contou Bia, que foi elogiada por Val Marchiori.
Após uma pausa para as duas tirarem suas máscara de proteção, Bia afirmou que não vê como certo dar marmita a moradores de rua. “Falando sobre os projetos sociais, algo muito importante é assim…as pessoas que estão na rua…não é correto você chegar na rua e dar marmita porque a pessoa tem que se conscientizar que ela tem que sair da rua. Porque a rua hoje é um atrativo, as pessoas gostam de ficar na rua”, disse a primeira-dama.
Val Marchiori, então, indagou que as pessoas não vão para abrigos públicos porque não querem encarar as responsabilidades desses locais. Bia Doria, aliás, concordou prontamente com a fala da socialite. Diante da revolta dos internautas nas redes sociais, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo enviou uma nota da primeira-dama. No documento, Bia alegou que sua fala durante a conversa com a socialite Val Marchiori “foi tirada do contexto”. Além disso, a nota afirmou que a esposa de João Doria “enfatiza que a sua intenção é que as pessoas em situação de rua tenham acesso aos abrigos públicos, onde terão alimentação de qualidade dentro das normas de higiene da Vigilância Sanitária, e uma condição de vida mais digna. Ou mesmo nos Restaurantes Bom Prato, que recentemente decretaram gratuidade aos moradores de rua”.
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