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Polícia de SP investiga perfis por ataques a Michelle Bolsonaro

Michelle Bolsonaro - Foto: Divulgação
Responsáveis podem responder por injúria e difamação

A Polícia Civil de São Paulo investiga cerca de 250 perfis do Twitter e do Instagram que participaram neste ano de uma série de ataques contra Michelle Bolsonaro. A primeira-dama sofreu uma série de xingamentos após boatos nas redes sociais sobre um relacionamento amoroso dela com o ex-ministro Osmar Terra. Os donos dos perfis investigados podem responder judicialmente por injúria e difamação.

Michelle, Bolsonaro e Osmar Terra – Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
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Na última quinta-feira (24), Michelle esteve na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais(Deic), em São Paulo, para solicitar o prosseguimento dessas investigações, abertas em abril e que visam identificar os donos desses perfis. A visita, aliás, provocou algumas informações desencontradas, inclusive sobre um suposto pedido de censura a uma música.

Em seu depoimento à polícia, ao qual a Folha de São Paulo teve acesso, Michelle negou envolvimento amoroso com o deputado federal pelo MDB do Rio Grande do Sul. Disse se tratar de uma mentira que a ofende “como esposa, mulher e mãe”. Além disso, ela disse ter ficado extremamente abalada com a série de ataques, que tiveram inclusive repercussão negativa no âmbito familiar.

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Primeira-dama Michelle Bolsonaro – Foto: Marcos Corrêa/PR

A visita da primeira-dama à unidade policial abriu espaço a uma série de versões. Entre elas, a de que Michelle teria solicitado a retirada da internet de um vídeo da música “Micheque”, da banda de rock Detonautas, que fala dos R$ 89 mil recebidos por ela de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando o filho do presidente era deputado estadual. Este assunto, contudo, não foi citado por ela no depoimento. Além disso, policiais ouvidos pela Folha de São Paulo informaram que não há nenhuma investigação sobre essa ou qualquer música na unidade.