A noite do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi brilhante para “Bacurau”. A produção pernambucana conquistou seis troféus na premiação. Aliás, o filme de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles foi o grande vencedor da cerimônia, que aconteceu de forma remota na noite de domingo (11). Entre os prêmios conquistados por “Bacurau” estão o de melhor filme, direção e roteiro original. O longa pernambucano concorria em 15 categorias.
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A cerimônia da premiação, apelidada de o “Oscar brasileiro”, contou com apresentação de Marina Person e Adriana Couto. Ela foi transmitida pela TV Cultura e também pelo Youtube e Facebook do canal. Além de “Bacurau”, outros dos favoritos da noite foram “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, com cinco troféus, e “Simonal”, de Leonardo Domingues, com quatro. Além disso, ainda se destacaram a biografia “Hebe – a Estrela do Brasil” e o documentário “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”, de Marcelo Gomes.
A seleção dos longas que concorrem à premiação é feita através de votação dos sócios da Academia Brasileira de Cinema. Após divulgarem os finalistas, eles elegem os vencedores, com a participação do público, que pode votar nas categorias de melhor longa-metragem ficcional e de melhor documentário. Veja, abaixo, a lista completa dos vencedores da premiação:
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020
- Longa-metragem de ficção: “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
- Longa-metragem documentário: “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”, de Marcelo Gomes
- Longa-metragem infantil: “Turma da Mônica Laços”, de Daniel Rezende
- Longa-metragem comédia: “Cine Holliúdy – A Chibata Sideral”, de Halder Gomes
- Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
- Atriz: Andréa Beltrão, por “Hebe – a Estrela do Brasil”
- Ator: Fabrício Boliveira, por “Simonal” e Silvero Pereira, por “Bacurau”
- Atriz coadjuvante: Fernanda Montenegro, por “A Vida Invisível”
- Ator coadjuvante: Chico Diaz, por “Cine Holliúdy”
- Direção de fotografia: Hélène Louvart, por “A Vida Invisível”
- Roteiro original: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por “Bacurau”
- Roteiro adaptado: Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por “A Vida Invisível”
- Direção de arte: Rodrigo Martirena, por “A Vida Invisível”
- Figurino: Marina Franco, por “A Vida Invisível”
- Maquiagem: Simone Batata, por “Hebe – a Estrela do Brasil”
- Efeito visual: Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por “Bacurau”
- Montagem ficção: Eduardo Serrano, por “Bacurau”
- Montagem documentário: Karen Harley, por “Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar”
- Som: Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por “Simonal”
- Trilha sonora: Wilson Simoninha e Max de Castro, por “Simonal”
- Longa-metragem estrangeiro: “Parasita”, de Bong-Joon-ho
- Longa-metragem ibero-americano: “A Odisséia dos Tontos”, de Sebástian Borensztein
- Longa-metragem de animação: “Tito e os Pássaros”, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
- Curta-metragem animação: “Ressurreição”, de Otto Guerra
- Curta-metragem documentário: “Viva Alfredinho!”, de Roberto Berliner
- Curta-metragem ficção: “Sem Asas”, de Renata Martins
- Série de animação TV paga/ott: “Turma da Mônica Jovem”, 1ª temporada, de Marcelo de Moura
- Série de documentário TV paga/ott: “Quebrando o Tabu”, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles
- Série de ficção TV paga/ott: “Sintonia”, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo
- Série de ficção TV aberta: “Cine Holliúdy”, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave
- Primeira direção de longa-metragem: Leonardo Domingues, por “Simonal”
- Filme voto popular: “Eu Sou Mais Eu”, de Pedro Amorim
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