As autoridades sanitárias dos Estados Unidos anunciaram a aplicação de uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna oito meses após a segunda, a partir de 20 de setembro. A medida visa garantir a proteção, já que estudos apontam a diminuição, “com o tempo”, da eficácia do imunizante.
Os estudos indicam ainda uma queda de 92% para 64% do nível de proteção da vacina entre o período anterior e o período após a chegada da variante Delta. “É fato de que a eficácia da vacina contra a infecção do Sars-CoV-2 diminui com o tempo, que continua alta contra casos graves da doença e que, em geral, diminui contra a variante delta”, afirmou a diretora dos CDCs (Centros de Prevenção e Controle de Doenças), Rochelle Walensky.
Em um comunicado assinado pelo assessor da Casa Branca para a pandemia, Anthony Fauci, o governo americano está pronto para oferecer doses de reforço para a população. No entanto, a decisão depende da autorização oficial da FDA e do Comitê Consultor sobre Práticas de Imunização.
A previsão é que as pessoas estabelecidas em “lares para idosos”, “outras de idade avançada” e “muitos profissionais de saúde”, que foram as primeiras categorias da população a serem vacinadas no país, também sejam os primeiros a receberem a dose de reforço.
Uma outra possibilidade levantada pelas autoridades de saúde é a necessidade de uma segunda dose para aqueles que receberam a vacina da Janssen, que é de dose única.
Com informações do UOL.
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