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No dia 1º de maio de 1994 o Brasil perdeu seu maior ídolo do automobilismo. Ayrton Senna falecia, aos 34 anos, após grave acidente durante a corrida em Ímola, na Itália, no fim de semana que ficou conhecido como o mais trágico da história de Fórmula 1 – além de Senna, o piloto Roland Ratzenberger também faleceu no dia anterior e Rubens Barrichello sofreu grave acidente na pista um dia antes.
Grande amigo e testemunha dos últimos dias de vida de Senna, inclusive o acompanhando no Hospital Maggiore, em Bolonha, Galvão Bueno revelou um detalhe inédito daquele fim de semana no Autódromo Enzo e Dino Ferrari. O narrador contou em entrevista que o piloto brasileiro estava perturbado pelos acontecimentos, mas que queria correr e homenagear Ratzenberger após o circuito.
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“Só eu vi. Antes da corrida (em que morreu), ele chamou o Julian Jakobi, que era o empresário dele na Europa, um inglês. Ele disse: ‘Julian, se vira e me arruma uma bandeira da Áustria’. Julian fala: ‘Onde eu vou achar isso?’. Senna: ‘Problema seu, me traga uma bandeira da Áustria, que vou colocar dentro do carro, vou ganhar a corrida e vou prestar uma homenagem ao Ratzenberger (piloto que morreu um dia antes de Senna, em Ímola, na Itália)'”, relembrou o ex-narrador da TV Globo em entrevista ao podcast O Assunto.
“Estava perturbado? (Com o acidente) Claro que estava! Todos estavam perturbados. Mas que não queria correr? Ou que sabia que iria morrer? Isso é um absurdo”, completou Galvão. Ele também lembrou que Senna, junto com outros pilotos, estava iniciando uma associação para melhorar a segurança dos pilotos durante as corridas de F1.
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