Neurocirurgião e autor de livros como “O que é ser médico” e “No labirinto do cérebro”, Paulo Niemeyer Filho é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele foi eleito, nesta quinta-feira (18), para a cadeira 12, anteriormente ocupada pelo professor e crítico literário Alfredo Bosi (1936-2021).
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Sobrinho do arquiteto Oscar Niemeyer e filho do também neurocirurgião Paulo Niemeyer, o novo imortal, de 69 anos, disputou a vaga com o escritor e professor Daniel Munduruku e o poeta Joaquim Branco. Aliás, havia uma atenção em relação a uma possível vitória de Munduruku. Isso porque ele se tornaria o primeiro indígena a ocupar um lugar na ABL. Na semana passada, uma carta assinada por mais de cem escritores, entre nomes como Aílton Krenak, Xico Sá, Marcelo Rubens Paiva, Alice Ruiz e Milton Hatoum, foi enviada à Academia em apoio à candidatura.
Carioca, Niemeyer graduou-se em 1975 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O médico, aliás, tem doutorado na área de Neurocirurgia, pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP). Em 2001, foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, ocupando a cadeira 33. Além disso, ele é diretor do Instituto Estadual do Cérebro, no Rio.
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