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Universidade de Oxford terá duas sedes no Brasil

Imagem: Cyrus Mower Photography/Divulgação
O diretor do Grupo de Vacina de Oxford, Sir Andrew Pollard, chegou ao Brasil na última segunda-feira (6) para acertar os detalhes da unidade

O Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga, firmou na última segunda-feira (6), a parceria com a Universidade de Oxford para a instalação de duas sedes no Brasil, ambas no Rio de Janeiro. Esta será a primeira do prestigiado centro britânico nas Américas e terá como fator principal, a produção de pesquisas, desenvolvimento de medicamentos e vacinas.

A cerimônia aconteceu no Centro Cultura do Ministério da Saúde, no Rio, e contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson, e o secretário de Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe.

Segundo Sir Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacina de Oxford, a parceria no desenvolvimento da vacina de Oxford/AstraZeneca foi um dos motivos para a escolha da unidade no Brasil. “Os brasileiros deram uma contribuição imensa para proteger a humanidade contra o coronavírus com a assistência e desenvolvimento do imunizante. A vacina da Oxford não existiria se não fossem os pesquisadores e voluntários brasileiros que tomaram parte nos testes”, afirmou ele em visita ao país.

A sede do Instituto Carlos Chagas será a base da equipe para pesquisas e cursos. O primeiro curso será sobre Doenças Infecciosas; o segundo, em parceria com a Universidade de Siena, na Itália, será de Vacinologia e Desenvolvimento Clínico.

Em relação a outra unidade, ela estará focada nos projetos em parceria com o Ministério da Saúde e ficará no Centro Cultural do Ministério da Saúde, na praça Marechal Âncora.

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A direção da nova unidade ficará por conta da pesquisadora e professora brasileira Sue Ann Clemens, ela será responsável por trazer os estudos da vacina Oxford/AstraZeneca ao Brasil, e diretora do primeiro mestrado em vacinologia do mundo, na Universidade de Siena.

A unidade está prevista para ser instalada no primeiro semestre de 2022 e terá o apoio do governo britânico, apoio científico da Universidade de Siena, na Itália,do Institute for Global Health e do Internacional Vaccines Institute.

Com informações de OGlobo.