A atriz Sophie Charlotte, que nasceu em Hamburgo, na Alemanha, mas veio para o Brasil aos 8 anos, logo despontou para o grande público em 2007, em “Malhação”. Hoje, ela se prepara para estrelas diferentes longas – “O rio do desejo”, “Meu nome é Gal” e “The killer”. Além disso, Charlotte também estrela a segunda temporada da novela “Todas as Flores”, do Globoplay.
Em entrevista para o jornal O Globo, a atriz contou sobre como foi interpretar a icônica cantora Gal Costa. “Para além da voz de cristal, é um farol para todas nós, mulheres. Como artista e também pela revolução a qual ela se propôs, tantas vezes, durante a carreira. Também me impactou muito resgatar aquele tempo histórico, que é o recorte do longa (o filme retrata as vivências da cantora no final dos anos 1960 e início da década de 1970). Gal segurou a bandeira do tropicalismo enquanto Gil e Caetano estavam exilados, viveu a liberdade na contenção da ditadura. Fez uma revolução na praia, com o corpo livre sob o sol. Foram quatro anos de pesquisa em que a conheci, aproximei-me ainda mais de Salvador, vi de perto o bairro da Graça, assisti a todos os seus shows e ouvi compulsivamente seus discos. Gal é tão múltipla, ela tornou-se um farol na minha vida. Sou outra: nunca mais falarei do feminino da mesma maneira”, revelou Sophie Charlotte.
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Além disso, a artista também falou um pouco sobre o relacionamento com Daniel de Oliveira. Casados desde 2015, eles tem um filho juntos, Otto, de seis anos. “Depois deste tempo todo, o mais legal é desdobrar os vínculos que temos. Daniel é meu parceiro amoroso, pai do Otto, pai dos meninos (Raul, de 15 anos, e Moisés, de 12, do casamento com Vanessa Giácomo), meu roomate… São muitas relações e cada uma delas tem suas questões. No decorrer da vida, é necessário entender qual precisa de ajustes. Já passamos por crises brabas, mas faz parte. O entendimento do desejo é uma dinâmica de espaço e tempo. Há momentos de aproximação, outros de afastamento. O importante é se escutar, manter a admiração e a vontade de estar perto”, revelou.
Aliás, questionada sobre o desejo de ter mais filhos, Sophie não escondeu a vontade, mas contou dos receios que tem. “É difícil essa escolha. Eu quero. Porém, acompanho mulheres com mais de 35 anos que levaram um susto (por não conseguirem engravidar), que poderiam ter congelado os óvulos se tivessem tido mais informações. Deveríamos falar mais sobre esse assunto, debatê-lo. Ainda não congelei meus óvulos, mas penso nisso. Farei 34 anos e tenho muito trabalho em 2023”.
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