A manhã desta quarta-feira (26) foi difícil para os moradores do Recife e Região Metropolitana. Isso porque os motoristas rodoviários decretaram greve por tempo indeterminado e os metroviários paralisaram as atividades por 48 horas, ou seja, a paralisação deve durar até quinta-feira (27).
Leia Mais
Violência desenfreada: mais uma pessoa assassinada no Recife
No entanto, o Grande Recife Consórcio de Transportes ordenou que 80% da frota de ônibus fosse colocada na rua em horário de pico — das 5h às 9h e das 16h às 20h — e 50% nos demais horários. Apesar disso, os passageiros enfrentaram dificuldades para se locomover. Longas filas se formaram nos principais terminais da região.
Entre as reivindicações dos metroviários, presentes no Acordo Coletivo de Trabalho, estão:
- Reajuste do piso salarial para R$ 2.725;
- Cláusulas garantindo a estabilidade dos empregos e realocação dos funcionários para outro órgão, caso o Metrô do Recife seja privatizado;
- A retirada da CBTU, pelo governo federal, do Programa Nacional de Desestatização (PND).
Segundo a categoria, é uma forma de protesto pela melhoria do transporte no Grande Recife e pela valorização dos profissionais do metrô.
No caso dos rodoviários, eles pedem 5% de reajuste salarial, aumento do vale-alimentação para R$ 500 e da gratificação pela dupla função exercida para R$ 200. No entanto, a Urbana ofereceu 3% de acréscimo no salário, R$ 370 de vale-refeição e R$ 150 de gratificação. Como a proposta não foi aceita, a greve foi decretada.
Adicionar comentário