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Janja chega ao RS para visitar regiões atingidas por enchentes

Janja
Foto: Cláudio Kbene
Com a cirurgia de Lula, a primeira-dama assumiu o lugar do vice-presidente, Geraldo Alckmin

No lugar de Lula, que está se preparando para a cirurgia no quadril, a primeira-dama Janja assumiu a agenda e chegou, acompanhada de ministros, ao Rio Grande do Sul, para acompanhar a situação das regiões atingidas por enchentes no Estado, que ficou inundado após a passagem de um ciclone no início de setembro. Ao menos 50 pessoas morreram nessa tragédia.

Nas redes sociais, Janja compartilhou um vídeo em que aparece sobrevoando cidades alagadas de Porto Alegre. Na sequência, a primeira-dama e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, conversaram com as famílias abrigadas em um ginásio, onde fizeram a entrega de cestas básicas.

“Hoje, estive junto a representantes do Governo Federal e do Governo do Rio Grande do Sul nas regiões afetadas pela tragédia das enchentes no estado. Continuaremos trabalhando em conjunto para ajudar a reconstruir as vidas das famílias atingidas”, escreveu Janja, nesta quinta-feira (28).

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que deve exercer o comando do Planalto na ausência do presidente, foi retirado da função para dar lugar a Janja. Mesmo sem função oficial no governo, a primeira-dama irá liderar ministros e anunciar medidas de auxílio no Sul. Com informações da Veja.

A cirurgia de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma artroplastia total de quadril. A cirurgia vai ocorrer no Sírio Libanês, em Brasília, nesta sexta-feira (30). O político disse que sofre com intensas dores no fêmur. Segundo o diagnóstico, trata-se de uma artrose.

Em julho,  Lula disse: “Eu tô como jogador de bola que não quer dizer pro técnico que está com dor para não ir pro banco. Eu tenho um problema na cabeça do fêmur. Faz tempo que eu tenho isso (…) Eu quero fazer a cirurgia porque eu não quero ficar com dor. Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro.”

Por orientação médica, Lula deve ficar de quatro a seis semanas sem poder viajar. Segundo o jornal O Globo, o vice Geraldo Alckmin não vai assumir formalmente o cargo de presidente. “Não há necessidade de o presidente se afastar do cargo porque vai ser um período curto”, avisou.