O Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira (22) por suspeita de corrupção em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
Crivella foi preso por volta das 6h, em sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ele foi levado diretamente para a Cidade da Polícia, na Zona Norte. Antes de entrar na Delegacia Fazendária, afirmou que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por “justiça”.
A prisão, aliás, ocorre a nove dias do fim do mandato. Crivella foi candidato à reeleição mas foi derrotado nas urnas por Eduardo Paes (DEM), que assume o cargo em 1º de janeiro de 2021.
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Na operação desta terça, também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, e o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo. Além deles, foram presos, ainda, os empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.
O ex-senador Eduardo Lopes, inclusive, também é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado em sua casa no Rio. Segundo o G1, Lopes teria se mudado para Belém e deverá se apresentar à polícia.
Aliás, ele foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella. Foi também secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel.
Conforme determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), todos os presos passarão por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça do Rio. O ato, aliás, ocorre para que a legalidade do procedimento seja avaliada.
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